A transformação digital nos trouxe ao conhecido contexto da nossa rotina com excesso de informação, marcas lutando por tempo e atenção de clientes e prospects, um nível de conectividade inédito e uma comunicação social instrumentalizada, contextualizada e fragmentada – a qual tende a crescer em grupos fechados.
A real é que este cenário torna as estratégias de marketing e de comunicação complexas. Por isso, temos de trabalhá-las de forma integrada para que, na convergência, gerem os resultados esperados. Transdisciplinaridade é o que conta.
Já vivemos o futuro da comunicação.
Nós, profissionais do discurso, temos de estar atentos ao fator humanização. É ele que precisa estar presente na fala das marcas, sejam pessoais ou corporativas. Já migramos do monólogo imperativo para o diálogo com públicos conscientes do que desejam e do seu poder enquanto comunidade. Não temos como fugir e é bom que os contatos se tornem cada vez mais personalizados; só assim fortalecemos os relacionamentos.
O futuro é o das marcas com propósito. Sua razão de existência deve ser claramente transmitida. Assim, é possível compreender como ela interfere e gera impacto no ecossistema a curto e longo prazos.
Para estimular a conexão emocional e o sentimento de pertencimento, a comunicação precisa ser autêntica! É essencial re-humanizar o atendimento aos clientes e criar experiências memoráveis. A história de cada marca é o que vai torná-la única. Storytelling na veia!
Já deu pra perceber que criatividade é a keyword dessa parada?
É este o elemento que vai nos permitir reinventar novas formas de engajamento e de construir narrativas poderosas e contextualizadas. No diálogo com colaboradores, precisamos de uma gestão mais atenta para a comunicação interna, que esteja preparada para agir preventivamente e reagir com rapidez nas crises.
Enriquecendo esta missão, pesquisa divulgada pelo Futuro das Coisas revela as ferramentas de trabalho do comunicador do futuro:
– big data (para falarmos de forma otimizada com o público);
– internet das coisas;
– blockchain (eliminando intermediários);
– inteligência artificial (para a geração de notícias e criação de roteiros);
– softwares de relacionamento com clientes;
– marketing de conteúdo;
– pensamento analítico e inovativo;
– sensemaking;
– empatia (de verdade – para construir relacionamentos).
Ainda que a crescente presença digital seja fato, devemos ter em mente que a comunicação que gera conexão só é possível entre pessoas. Ou seja, métodos, palavras e objetivos sempre valorizarão as potencialidades humanas!